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O estadiamento é uma técnica altamente eficaz de análise e classificação de tumores, como os que causam o câncer de mama. 

Ele permite traçar uma estratégia de tratamento mais adequada e examinar melhor os efeitos do câncer sobre a saúde do paciente, assim como suas perspectivas de cura e evolução.

Os diferentes estádios do câncer de mama

Cada tumor é classificado de acordo com fatores como tamanho, espalhamento e comprometimento dos linfonodos próximos. 

Estágio 0 – Esses tumores ficam restritos aos ductos mamários e não são invasivos, são chamados de “in situ” e normalmente são diagnosticados por exames de imagem (principalmente a mamografia). Raramente são palpáveis.. 

Estágio I – Tumores com menos de 2 cm e linfonodos negativos

Estágio II – Tumores com menos de 2 cm e linfonodos comprometidos; Tumores de 2 a 5 cm com linfonodos negativos ou comprometidos; Tumores com menos de 5 cm e linfonodos negativos. 

Estágio III – Tumores com menos de 5 cm e linfonodos muito comprometidos; Tumores com mais de 5 cm e linfonodos comprometidos; Tumores que atingem a parede torácica ou a pele com ou sem linfonodos comprometidos; Câncer de mama inflamatório

Estágio IV – Tumores que apresentam metástase para outros órgãos e tecidos. 

Tratamento por estágio

As estratégias de tratamento devem ser adaptadas conforme o estádio do tumor e os fatores individuais de cada paciente. 

Quanto menor é o estágio do tumor, mais efetivos são os tratamentos individuais. Nos estágios 0, I, II e III ele costuma ser feito por meio da cirurgia de mastectomia, à radioterapia adjuvante, à quimioterapia neoadjuvante e, quando há necessidade, adjuvante. 

Dependendo do tumor e da paciente, outras terapias medicamentosas e hormonais podem ser associadas ao tratamento. 

No casos de câncer mais avançado, de estágio IV, o tratamento precisa ser necessariamente feito de forma sistêmica – isto é, pensado de forma a englobar o corpo inteiro e reequilibrar as funções corporais. 
Normalmente, isso é feito por meio de terapias como a quimioterapia, a imunoterapia e a hormonioterapia. Nesse estágio, a eficácia do tratamento depende fortemente dos locais afetados e do quão cedo ele foi iniciado.

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