O carcinoma ductal invasivo é um dos tipos mais comuns de câncer de mama entre mulheres, representando cerca de 80% dos casos diagnosticados. O carcinoma ductal invasivo é um dos tipos mais comuns de câncer de mama entre mulheres,

O que é carcinoma ductal invasivo?

O carcinoma ductal invasivo, também conhecido como carcinoma ductal invasivo de mama, é um tipo de câncer que se inicia nas células dos ductos mamários e tem a capacidade de se espalhar para tecidos adjacentes. Essa invasão dos tecidos circundantes é o que diferencia o carcinoma ductal invasivo de outras condições mamárias, como o carcinoma ductal in situ, que não se espalha além dos ductos.

Principais características 

No nível microscópico, o carcinoma ductal invasivo é caracterizado pela presença de células malignas que invadem os tecidos vizinhos. 

Essas células costumam apresentar características específicas, como núcleos anômalos, alta taxa de divisão celular e padrões de crescimento desordenados. 

A identificação desses padrões através de biópsias e exames histopatológicos é fundamental para o diagnóstico preciso desse tipo de câncer.

Principais sintomas e sinais de alerta

Os sintomas do carcinoma ductal invasivo podem variar de acordo com o estágio da doença, mas alguns sinais de alerta comuns incluem:

  • Nódulo ou massa na mama: pode ser palpável durante o autoexame ou detectado por mamografia.
  • Mudanças na pele da mama: vermelhidão, retração ou descamação da pele sobre a mama afetada.
  • Descarga mamilar: secreção sanguinolenta ou com aspecto anormal dos mamilos.
  • Alterações no formato da mama: assimetria, inchaço ou alterações na forma da mama.

É importante ressaltar que nem todos os nódulos mamários são cancerígenos, mas qualquer alteração suspeita deve ser avaliada por um profissional de saúde.

Fatores de risco

Vários fatores podem aumentar o risco de desenvolvimento de carcinoma ductal invasivo, incluindo:

  • Idade: o risco de desenvolvimento desse tipo de câncer aumenta com a idade, sendo mais comum após os 50 anos.
  • Histórico familiar: mulheres com parentes de primeiro grau com histórico de câncer de mama têm maior probabilidade de desenvolver a doença.
  • Mutação genética: portadoras de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 têm maior risco de câncer de mama, incluindo o carcinoma ductal invasivo.
  • Exposição a hormônios: terapias hormonais, menstruação precoce ou menopausa tardia podem influenciar o risco.

Diagnóstico e estadiamento

O diagnóstico do carcinoma ductal invasivo geralmente envolve uma combinação de exames, como mamografia, ultrassonografia, biópsia e ressonância magnética. Após o diagnóstico, é importante determinar o estágio da doença para orientar o plano de tratamento. Os estágios variam de 0 a IV, com o estágio 0 representando carcinoma in situ e o estágio IV indicando disseminação para órgãos distantes.

Opções de tratamento

As opções de tratamento para carcinoma ductal invasivo dependem do estágio da doença, mas geralmente incluem:

Cirurgia: mastectomia (remoção completa da mama afetada) ou quadrantectomia (remoção do tumor com margem de segurança e preservação da mama).

Radioterapia: utilizada após a cirurgia para destruir células cancerígenas remanescentes.

Quimioterapia: administração de medicamentos para destruir células cancerígenas em todo o corpo.

Terapia hormonal: para cânceres sensíveis a hormônios, como os que expressam receptores de estrogênio ou progesterona.

Prognóstico e prevenção

O prognóstico do carcinoma ductal invasivo varia de acordo com o estágio da doença, idade do paciente e resposta ao tratamento. É importante ressaltar a importância do diagnóstico precoce, que aumenta significativamente as chances de cura.

Em termos de prevenção, medidas como o autoexame regular da mama, mamografias periódicas (conforme orientação médica) e estilo de vida saudável podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento de câncer de mama, incluindo o carcinoma ductal invasivo.

De modo geral, o carcinoma ductal invasivo é um tipo comum de câncer de mama que requer diagnóstico e tratamento adequados. Conhecer suas principais características, sintomas e fatores de risco é essencial para uma abordagem eficaz no combate a essa doença. 

A conscientização, a detecção precoce e o acesso a cuidados médicos adequados desempenham papéis fundamentais na jornada de tratamento e recuperação das pacientes.

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