A imunoterapia se trata de um conjunto de terapias em que é utilizado algum elemento do sistema imunológico do paciente para realizar o tratamento contra o câncer. Elas podem ser utilizadas para diferentes tipos de neoplasias, sendo mais toleradas que a quimioterapia tradicional.
Com o aumento do número de pesquisas e os avanços na ciência, foi possível desenvolver imunoterapias que podem ser aplicadas de diferentes formas e estratégias, de acordo com cada paciente e aumentando as possibilidades de doenças a serem tratadas com essa opção.
Para saber mais sobre a imunoterapia no tratamento do câncer, acompanhe este post até o final!
O que é imunoterapia?
Na tentativa de combater o avanço do câncer, a imunoterapia surge como uma opção de tratamento que busca fazer com que o próprio sistema imunológico do paciente lute contra a doença.
Muitos especialistas da área consideram a imunoterapia o grande avanço no tratamento oncológico, sendo uma excelente aliada no combate à doença. Assim, é possível considerar algumas vacinas como tratamento imunoterápico, sendo chamado de imunoterapia ativa.
Um exemplo é o caso da vacina contra HPV, que impede que o corpo desenvolva alguns tipos de câncer agressivos, como o câncer uterino e anal. Outro exemplo é a vacina para hepatite B, que freia a doença e impede que ela se desenvolva a um estágio mais avançado.
Tipos de imunoterapia
Os diferentes tipos de imunoterapia utilizados atualmente para tratamento do câncer são:
● Anticorpos monoclonais
● Vacinas contra o câncer
● Outros tipos não específicos
Cada um deles possui seus benefícios e indicações específicas de acordo com o estágio e diagnóstico do paciente.
Quais são os efeitos colaterais da imunoterapia?
Assim como qualquer tratamento, a imunoterapia também pode apresentar alguns efeitos colaterais, que dependerá do tipo de medicamento utilizado e do organismo do paciente.
De forma geral, os efeitos colaterais mais registrados estão relacionados aos efeitos autoimunes, que acontecem como consequência da hiperativação do sistema imunológico.
Assim, antes de dar início ao tratamento, é preciso que o paciente, junto a família, tenha compreendido todos os possíveis riscos e benefícios que este tipo de tratamento pode proporcionar e como amenizar os efeitos adversos ao longo do processo.
Assim, podemos citar alguns efeitos colaterais como:
● Fadiga
● Diarreia
● Febre
● Falta de ar
● Erupções cutâneas
● Náusea
● Vômito
● Coceira
● Dor de cabeça
● Perda de peso
● Dificuldade para dormir
● Perda de apetite
Quais os tipos de câncer em que a imunoterapia é indicada?
Apesar de sua vasta aplicação, nem todos os tipos de câncer podem utilizar a imunoterapia como tratamento. Entretanto, com avanço da ciência e com o desenvolvimento de novos medicamentos, a imunoterapia tem se tornado cada vez mais ampla.
Um exemplo é o câncer de mama e colorretal, que tem mostrado resultados cada vez melhores com a imunoterapia, além de outros como câncer de bexiga, rins, leucemia, pulmão e cabeça, em que já podem ser realizados esse tipo de tratamento.
Vantagens da imunoterapia
Assim, é possível destacar algumas vantagens oferecidas pela imunoterapia no combate ao câncer, como:
● O tratamento é capaz de atingir zonas específicas de tratamento, inclusive aqueles inacessíveis à cirurgia.
● A imunoterapia pode ser ainda mais eficiente que a quimioterapia e radioterapia, uma vez que não atinge apenas as células tumorais, mas também as células cancerígenas que se dividem de forma mais lenta.
● A imunoterapia também possui a capacidade de atacar de forma mais específica as células tumorais, diminuindo os possíveis danos no tecido saudável próximo a ele e minimizando os efeitos colaterais já conhecidos no tratamento com radiação e da quimioterapia;
A imunoterapia para o tratamento de câncer está apenas começando, apesar de já ter demonstrado excelentes resultados.
Caso você tenha interesse em saber mais sobre o assunto, marque uma consulta com um médico especialista no assunto para tirar todas as suas dúvidas.